Com cerca de 40% das lavouras colhidas, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mantém a estimativa de colheita de trigo para 2023 em 10,5 milhões de toneladas, 0,9% menos que o recorde de 2022.
A área colhida deve ser 12,1% maior que no ciclo passado, com 3,5 mil hectares. A produtividade é calculada em 4.007 quilos por hectare, com crescimento de 12,1%.
Enquanto Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Bahia e Goiás já estão em reta final de colheita, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, grandes produtores do cereal, ainda estão iniciando essa atividade, diz a Conab em seu relatório.
Problemas estão sendo identificados principalmente no Rio Grande do Sul, devido ao excesso de chuvas. “Nas lavouras semeadas mais cedo, os problemas são mais graves, pelo ataque de doenças como a bruzone, sepitória e giberela. O controle com agroquímicos ficou prejudicado pela impossibilidade de acessar as lavouras por causa da alta umidade do solo”, diz o texto.
Fonte: Globo Rural
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