A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços acentuadamente mais baixos. O mercado vem sendo influenciado por uma combinação de fatores de queda, ainda que as incertezas envolvendo a guerra na Ucrânia tenham trazido suporte altista às cotações recentemente.
As cotações adquiriram uma tendência baixista desde a última renovação do acordo entre Rússia e Ucrânia, em novembro, mediado pelas Nações Unidas e pela Turquia. Pesam negativamente, ainda, as amplas safras de Rússia e Austrália, os maiores estoques de soft da União Europeia, além do bom ritmo de exportações da Ucrânia. A força do dólar após os dados de inflação dos Estados Unidos completa o cenário baixista.
Analistas da consultoria SovEcon, ouvidos pelo Wall Street Journal, acreditam que o corredor no Mar Negro deve ser renovado. Ainda projetam exportações recorde da Rússia de janeiro a junho.
Conforme a Reuters, o governo da India elevou a projeção para a safra do país ao recorde de 112,2 milhões de toneladas. O mercado aguarda para saber se deve persistir a suspensão das exportações indianas de trigo.
No fechamento, os contratos com entrega em março de 2023 eram cotados a US$ 7,69 1/4 por bushel, baixa de 16,75 centavos de dólar, ou 2,13%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em maio de 2023 eram negociados a US$ 7,80 1/4 por bushel, recuo de 16,50 centavos, ou 2,07%, em relação ao fechamento anterior.
Fonte: Safras & Mercado
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