As cotações internas do trigo iniciaram este ano em queda, devido à alta disponibilidade do cereal após a colheita de safra recorde no País, que terminou em dezembro.
Além disso, segundo pesquisadores do Cepea, as baixas expressivas dos preços internacionais na última semana e a desvalorização da moeda norte-americana – que reduz a paridade e favorece a importação – também pressionaram os valores no mercado doméstico. Quanto à liquidez, as negociações de trigo e derivados ocorrem de forma lenta neste início de 2023.
De acordo com a análise de mercado da semana anterior, “Em 2023, o Brasil pode se tornar um importante player nas transações internacionais de trigo. Segundo pesquisadores do Cepea, atualmente, o País é um grande importador, mas o setor nacional deve aproveitar as oportunidades postas diante da menor oferta argentina e dos problemas logísticos no Mar Negro e elevar sua participação nas exportações mundiais. Assim, estimativas apontam que o Brasil pode se tornar o 10º maior exportador global da commodity na temporada 2022/23”.
Fonte: Agro News
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