Os negócios envolvendo trigo seguem pontuais neste início de ano, e os preços vêm apresentando pequenas oscilações, mas as baixas estão prevalecendo. Agentes de moinhos consultados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP não mostram grande interesse de compra de novos lotes do cereal, já que a demanda por derivados está estável.
Nesta segunda-feira (15/1), o indicador Cepea/Esalq do trigo registrava o preço médio de R$ 1.252,81 a tonelada no Paraná, com queda de 0,50% desde o início do mês. Já no Rio Grande do Sul a cotação estava em R$ 1.234,79, leve alta de 0,34% no mesmo período.
Do lado produtor, muitos estão focados nas atividades de campo envolvendo a safra verão.
Dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) neste mês apontam que a produção da safra que já foi finalizada no final de 2023 foi ajustada para 8,09 milhões de toneladas, queda de 0,6% frente ao apontado em dezembro e expressivos 23,3% abaixo do recorde da temporada anterior.
Ainda segundo a Conab, apesar da maior área destinada ao trigo no País em 2023 (de 3,47 milhões de hectares, 12,5% maior que a safra anterior), a produtividade foi fortemente reduzida pelo clima desfavorável (para 2,33 toneladas/hectare), ficando 31,8% inferior à temporada 2022.
Fonte: Globo Rural
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