Os produtores muitas vezes deixam de apostar no plantio de determinadas culturas por acreditar que a produção requer áreas de maior porte para plantar e obter lucro. É o caso do cultivo do trigo, diferente daquilo que muitos imaginam, o cereal não requer muito espaço, só para se ter uma ideia da capacidade de volume de produção, uma área de 100 metros quadrados, pode render até 30 kg de trigo. Mas o sucesso da lavoura em todos os ciclos do plantio exige uma série de medidas; um bom planejamento, que como em qualquer cultura, começa com a preparação do solo e a escolha das sementes, compatíveis com o clima e o solo de cada região.
A Embrapa orienta que existem sementes específicas para regiões frias e para regiões mais quentes. A cultivar de Trigo BRS Belajoia é uma espécie de ciclo precoce, que se adapta muito bem para plantio no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Com um excelente potencial produtivo competitivo que garante segurança de melhor custo/benefício ao produtor.
Outra cultivar de trigo indicada para a região é a BRS Reponte, também de ciclo precoce com maturação de 133 dias, é considerada campeã em produtividade, podendo ser utilizada para panificação, e também ideal para exportação. Nas regiões mais quentes um dos cultivares indicados é o TBIO Calibre, disponível na safra 2022 para campos de multiplicação, de ciclo superprecoce, apresenta alto potencial produtivo e ótima reação à escassez hídrica.
Como plantar sementes de trigo
As sementes devem se plantadas de forma cuidadosa e uniforme para garantir uma boa safra. É importante saber que o trigo deve ser plantado no início de cada estação climática, e que será colhido na estação seguinte. Por exemplo, o trigo do inverno deve ser plantado no outono, antes da queda das temperaturas, pelo menos seis e oito semanas anteriores.
Manejo das lavouras
O trigo é uma cultura bastante sensível, por isso exige cuidados manejo durante todo o ciclo para não comprometer a qualidade da produção.
As plantas daninhas são um das principais ameaças, porque elas disputam recursos naturais que a lavoura precisa para se desenvolver. Se não forem combatidas podem gerar prejuízos.
Fonte: Agrolink
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