Além do trigo: busca pela excelência técnica marca paixão de Adriano Campos pela música

Abitrigo
31/01/2024

Em mais um caso de paixão pela música que teve influências da família, a série “Além do Trigo”, promovida pela Abitrigo, aborda a relação do Diretor de planejamento estratégico do Grande Moinho Cearense, Adriano Campos, com a música e o violão clássico, mais especificamente.

Foi no restaurante português de seu pai em São Paulo (SP), nos anos 1950, que os primeiros contatos com esse universo ocorreram. Na ocasião, fadistas portugueses tocavam no estabelecimento, o que despertou a paixão inicialmente pela música portuguesa e, em seguida, pela brasileira.

“Aos 10 anos, comecei a tocar violão de forma autodidata, a partir do método do músico e compositor, Paulinho Nogueira. Só fui ter professores nos meus 38 anos. O violão, portanto, sempre foi um hobby, e por meio dele me tornei um amante do som, que preza pela qualidade mais próxima possível da gravação”, explica Campos.

Dois de seus amigos foram os responsáveis por alimentar esse amor pela excelência técnica. “Um deles, ao visitar minha casa pela primeira vez, comentou que minha discoteca era excelente, mas o equipamento de som era banal. Depois disso, ele me mostrou os melhores produtos que existiam e eu desconhecia”, complementa.

Nessa jornada, ele encontrou um consultor, Vram Accorsi, que o auxiliou em suas escolhas, desde os amplificadores valvulados até os sofisticados cabos de conexão e as caixas de som de alta sensibilidade e refinamento.

Inicialmente focado em jazz e na música brasileira e internacional, Adriano, eventualmente, teve contato com a música clássica. “Consegui que uma professora, grande pianista e especialista nesse estilo, desse aulas de como ouvir e entender a música erudita. Tive aula com ela por, aproximadamente, 20 anos”, detalha.

“Percorremos toda a história da música, desde o canto mais primitivo até a música contemporânea mais abstrata. Tudo isso foi feito usando os meus equipamentos de som de alta fidelidade”.

Os seus violões clássicos, construídos por profissionais brasileiros, também fizeram parte desse hobby. Em 2008, por conta de um problema de saúde, Campos parou de tocar, mas manifesta desejo de relembrar as antigas músicas que aprendeu.

Adriano Campos reforça, também, que já cantou, tendo criado o grupo musival “8 de paus” junto a sete amigos, que se apresentatam em shows pela cidade de São Paulo.

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