Os papeis de trigo, após as quedas acumuladas nos últimos pregões, avançam 1,86% na abertura da bolsa de Chicago desta segunda-feira (10/3), a US$ 5,6150 por bushel, impulsionado por compras de oportunidade dos investidores, aponta a consultoria Granar. Além disso, a queda do dólar em relação ao euro contribui para a competitividade do produto americano, assim como o adiamento na última sexta-feira (7/3) das taxas impostas por Donald Trump ao Canadá e ao México, uma vez que o México é um grande comprador do trigo dos EUA.
O milho volta a subir levemente na bolsa, ainda influenciado pelo alívio do adiamento das tarifas americanas sobre os produtos importados do México e do Canadá, os maiores compradores de milho e etanol dos EUA. Ainda assim, a partir de hoje, o milho americano terá que pagar tarifas de 15% para ser descarregado nos portos chineses em retaliação às taxas impostas pelo presidente americano Donald Trump, o que faz com que os contratos operem em estabilidade.
Os contratos futuros do grão com entrega para maio sobem 0,05% na abertura, cotados a US$ 4,6950 por bushel.
A soja, por outro lado, recua 1,05%, cotada a US$ 10,1425 por bushel nos papeis com entrega para maio. A tendência baixista se deve, sobretudo, ao início de 10% de impostos que a soja americana deverá pagar no mercado chinês, seu principal destino. Além disso, o avanço da colheita brasileira contribui para a entrada de um amplo volume no circuito comercial, aponta a Granar.
Fonte: Globo Rural
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