Com as cotações do trigo, tanto em Chicago, como em Kansas e no MATBA, de Rosário, na Argentina em franco caminho de baixa, diante do clima favorável nos Estados Unidos e na Rússia, provavelmente seja hora de fixar preços para o trigo da próxima safra. Quem disse isso foi a TF Agroeconômica.
“As vantagens desta fixação antecipada são:
a) garantir, no momento em que se faz o planejamento da safra, a lucratividade na colheita;
b) fazer o investimento na lavoura sabendo que terá ressarcimento na venda”, explica.
“Supondo-se um dólar médio de R$ 5,30 (há quem afirme que será R$ 5,10 e outros que será R$ 5,50, então usaremos a média) e os fechamentos desta sexta-feira, com um prêmio médio de 120, decompostos até o interior do Rio Grande do Sul (mas poderia servir também para triticultores de outras regiões do país), teríamos um preço provável ao redor de R$ 1.454,30 no porto, ou o equivalente a R$ 1.360,00 no interior no mercado de lotes ou R$ 76,00/saca para o agricultor, no mercado de lotes. Este preço, comparado com o custo variável projetado de R$ 61,36/saca, teria embutido um lucro de aproximadamente 19,26%, sobre os custos da lavoura”, comenta a consultoria.
No entanto, a TF afirma que, se você é cooperativa ou cerealista só deve fazer esta operação depois de oferecer esta oportunidade aos seus agricultores, mostrando o lucro. “Enfatize que o importante não é o preço, mas o lucro, como mostramos no primeiro comentário deste boletim. E deixe eles escolherem e assinarem as opções de venda. Você, então, reunirá o lote e irá procurar no mercado físico para ver se tem algum comprador que pague isto. Se não tiver, poderá ir ao mercado futuro de Chicago ou Kansas, para fixar estes preços, pois foi de lá que os tiramos”, completa.
Fonte: Agrolink
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