Moinhos fora de mercado no RS

Setor
05/11/2020

A maioria dos moinhos gaúchos está fora de mercado, depois de comprarem o suficiente para moerem por dois meses, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Foram ouvidos pequenos negócios a R$ 1.500,00/t com vendedores pedindo R$1.550,00/t, mas nada significativo. Por outro lado, os agricultores ainda tem nas mãos algo como 50% da safra ainda não comercializada, o que é um grande percentual e precisam se desfazer deste volume até dezembro, para pagar as contas do banco”, comenta.

“Os preços de balcão mais altos nesta quarta-feira foram em Tupanciretã e em Júlio de Castilhos,  onde os preços subiram R$ 5,00/saca para R$ 85,00/saca (R$ 1.417,00/t). A seguir R$ 83,50 (R$ 1.392,00) em Catuípe, subiram também mais R$ 0,50/saca para R$ 83,00 (R$ 1.384,00) em Ibirubá, Cachoeira do Sul e Santo Ângelo, R$ 82,50 (R$ 1.375,00) em Ijuí, um real/saca para R$ 82,00 (R$ 1.367,00) em Campo Novo, Chapada, Sarandi, Passo Fundo e Tapejara, um real também para R$ 80,75 (R$ 1.346,00) em Passo Fundo, um real para R$ 80,00 (R$ 1.334,00) em São Luiz Gonzaga e Tucunduva”, completa.

Santa Catarina vê preços locais a R$ 1.400,00 FOB, com vendedores a R$ 1.500,00 e trigo paraguaio sendo competitivo. “Poucas alterações no mercado catarinense de trigo. As ofertas nos mercados de lotes seguem os preços dos estados vizinhos, nenhuma inferior a R$ 1.400,00 no RS e R$ 1.500,00 no PR, embora os compradores tentem colocar preços entre R$ 1350-1380,00/t”, indica.

“Os preços ao produtor no estado subiram R$ 2,00/saca na máxima para R$ 82,00 (R$ 1.334,00/t) e com a mínima ainda girando em torno de R$ 74,00/saca (R$ 1.234,00/t), com grandes disputas para atrair as entregas entre cooperativas e cerealistas”, conclui.

Fonte: Agrolink

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