Os contratos futuros de milho iniciaram o pregão desta quarta-feira (19/3) na bolsa de Chicago com alta. Os contratos para maio registram um avanço de 0,6%, cotados a US$ 4,6150, impulsionados por ajustes técnicos e pela perspectiva de exportações firmes dos Estados Unidos. No entanto, as incertezas relacionadas às tarifas americanas, que podem entrar em vigor em 2 de abril, ainda exercem influência sobre o mercado.
No Brasil, até o último domingo, o plantio de milho safrinha atingiu 89,6% da área prevista, representando um atraso de 2,7 pontos percentuais em comparação com o mesmo período da safra anterior.
Os contratos de soja e trigo, por sua vez, operam com leves oscilações.
Após as recentes quedas, a soja registra uma leve queda de 0,1%, cotada a US$ 10,2550 por bushel. Entre os fatores que influenciam as cotações da oleaginosa, destacam-se ajustes técnicos e a expectativa de um corte entre 5 milhões e 6 milhões de acres na área de plantio dos Estados Unidos, conforme avaliação da Terra Investimentos.
Além disso, a guerra tarifária entre os EUA e a China continua a pressionar o mercado, o que fortalece a competitividade da soja brasileira. Por outro lado, a valorização do real frente ao dólar desestimula as vendas dos produtores brasileiros.
O trigo também opera com oscilações, registrando uma leve queda de 0,04%, cotado a US$ 5,6475 por bushel. Compras pontuais por parte dos investidores oferecem algum suporte ao mercado, segundo a consultoria Granar. A expectativa em relação às tarifas americanas também permanece como um ponto de atenção para o mercado.
Fonte: Gessuli Agrimídia
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