A colheita da nova safra de trigo começa a ganhar ritmo no Paraná, maior estado produtor do cereal no Brasil, mas a produtividade e a qualidade têm ficado aquém do esperado por produtores.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, esse cenário se deve às condições climáticas desfavoráveis para a cultura no Paraná, que registrou fortes geadas no período próximo à colheita.
Atentos às atividades de campo e diante da entrada de lotes da nova safra no spot nacional, agentes de moinhos mostram baixo interesse em novas aquisições, com os demandantes ativos oferecendo preços menores.
Além disso, a qualidade ainda não é a desejada por compradores, o que faz com que parte dos vendedores disponibilize o trigo a valores mais baixos, também conforme pesquisas do Cepea.
Esse contexto mantém as cotações enfraquecidas e o mercado, em ritmo lento. Em agosto, a média mensal do trigo negociado no Paraná agosto foi de R$ 1.538,62 a tonelada, queda de 0,4% sobre a de julho, mas 21,9% acima da de agosto de 2023, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI).
Fonte: Globo Rural
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