Mercado do trigo permanece parado

Setor
15/09/2020

A última semana se encerrou sem cotações no mercado gaúcho de trigo, segundo informações divulgadas pela T&F Consultoria Agroeconômica. “Nas Missões o trigo em pleno florescimento e sem chuvas. O que ajuda a não ocorrer giberela. Colheita em algumas regiões irá antecipar por falta de chuva. Danos por geada ainda não podendo ser mensurados. Mas não serão muito elevados. Pontos isolados apenas tiveram geada mais severa”, completa.

Em Santa Catarina, os moinhos seguem aguardando as safras. “A maioria dos moinhos de Santa Catarina tem estoques para emendar as safras, embora estejam acompanhando as ofertas do trigo paranaense disponível. Mas, raríssimos negócios efetuados. O trigo local só começará a ser colhido em outubro”, comenta.

No Paraná existem poucas ofertas, com o produtor ainda priorizando a colheita que deverá atingir 1,7 milhão de toneladas nesta semana. “Deve intensificar um pouco na próxima semana, podendo chegar a 1,7 MT, considerando que haverá tempo seco. É a expectativa dos compradores. Reportes de negócio no Norte a 1.150/t FOB e R$ 1.050,00 direto para o produtor. Mesmos trigos mais fracos de PH >75 e com Falling mais baixo ainda estão com pedidas altas, em torno de 1.100/t.  FOB, mas os últimos colhidos apresentam FN entre 250 ou mais.  Preço trigo balcão a R$ 63/sc na maioria do estado PR, contra R$ 60,00 de um mês atrás”, informa.

Em Minas Gerais está faltando colher 20% e o preço volta a subir para R$ 1.100,00/t. “A colheita já atingiu 80% no estado, que deverá produzir aproximadamente 270.000 toneladas nesta safra 2020/21, para uma necessidade de 550 mil tons para os moinhos, o que significa importação entre 230-280.000 toneladas, conforme a moagem, a maior parte do Paraná e alguma coisa de São Paulo”, conclui.

Fonte: Agrolink

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