Exportação, frete e regulamentação foram os temas centrais do segundo dia do 25º Congresso Internacional do Trigo

Área de imprensa
25/09/2018

Debates reuniram representantes do governo, especialistas, empresários e executivos do setor.

Foz do Iguaçu, 25 de setembro – Os resultados da safra de trigo deste ano, o futuro da produção, a exportação da agricultura brasileira, a regulamentação da rotulagem, o uso de defensivos agrícolas, o tabelamento do frete e o impacto do cenário político na cadeia produtiva e na economia do país foram os temas centrais das mesas redondas promovidas durante a programação do segundo dia do 25º Congresso Internacional da Indústria do Trigo.

Os participantes alertaram para a importância de que os elos do setor façam análises de longo prazo, levando em consideração as mudanças nos hábitos de consumo e identificando o papel da agricultura nesse processo. Além disso, as exigências fitossanitárias para o controle de pragas em grãos, tanto na exportação quanto na importação são imprescindíveis para proteger a cadeia produtiva e evitar a contaminação, disseminação de pestes e doenças no território nacional, contribuindo para preservação da saúde humana.

A primeira mesa redonda, com o tema “A Conjuntura do Trigo no Brasil” contou com Alexandre de Barros, Sócio da MB Agro, Hamilton Jardim, presidente da Comissão do Trigo da FARSUL, João Carlos Veríssimo, CEO do Moinho Paulista, representando a Indústria Moageira, José Maria dos Anjos, diretor de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, e teve moderação de Daniel Kümmel, presidente do Sinditrigo do Estado do Paraná.

João Carlos Veríssimo alertou para a importância de que os elos do setor façam análises de longo prazo, levando em consideração as mudanças nos hábitos de consumo e identificando o papel da agricultura nesse processo.

Na segunda mesa redonda do dia, sobre Regulamentação, João Dornellas, presidente executivo da ABIA, reforçou a importância da indústria nacional de alimentação, que responde por 10% de participação no PIB do país e é responsável pela geração de 1,6 milhão de empregos diretos. Claudio Graeff, Presidente do Comitê de Logística e Competitividade da ABAG, mostrou o impacto do tabelamento de frete rodoviário e como isso afeta o setor agrícola, já que a exportação rodoviária é a matriz de transporte brasileira. Participaram também Denise Resende, diretora Executiva do SIAEG, e Mário Von Zuben, diretor Executivo da Andef e Christian Saigh, Presidente do Sindustrigo – São Paulo.

A mesa redonda que encerrou o segundo dia de congresso foi sobre Abastecimento e contou com a palestra de Juliana Ribeiro Alexandre, chefe da Divisão de Análise de Risco de Pragas do MAPA, Adriano Campos, diretor de Planejamento Estratégico do Moinho Cearense, e teve Carlos Augusto Neves da Rocha, coordenador da Câmara de Normas e Regulamentações da ABITRIGO, como moderador. A principal discussão girou em torno das questões fitossanitárias e do panorama de importação e exportação de trigo.

“As importações de trigo no Brasil, em 2018, ficarão mais próximas dos sete milhões de toneladas do que dos seis milhões de toneladas que foram propostos pelo setor”, disse Campos. De acordo com ele, a necessidade de compra desse volume do cereal no mercado externo para compor a oferta do país se deve à quebra de safra do Paraná. Juliana, fez um alerta em relação à importância das exigências fitossanitárias para o controle de pragas em grãos, tanto na exportação quanto na importação. “As normas são imprescindíveis para a proteção da vida vegetal. Elas protegem a cadeia produtiva e evitam a contaminação, disseminação de pestes e doenças no território nacional e contribuem para preservação da saúde humana e dos rebanhos”, afirmou.

Sobre a Abitrigo
A Abitrigo representa a indústria nacional de moagem de trigo, defende os interesses do setor e contribui para o fortalecimento do ambiente de negócios e de todos os elos do segmento. Desde 1990 se dedica a reestruturar e integrar a cadeia do produtiva do trigo no Brasil, estimulando as melhores práticas, compartilhando conhecimento e gerando ainda mais valor para essa atividade. Seus 45 associados respondem pelo processamento de aproximadamente 75% do trigo no Brasil.
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Fonte: ABITRIGO

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