Entidades do setor apresentam dados do mercado nacional de alimentos e derivados do trigo

Setor
20/08/2021

A Abitrigo promoveu, na tarde da quinta-feira, 19 de agosto, um encontro online que debateu e apresentou a situação do mercado nacional de alimentos e derivados de trigo. O evento, que teve como moderador o presidente do Moinho Santa Clara, Christian Saigh, contou com a presença de representantes de três entidades parceiras, que apresentaram dados e informações sobre os mercados que representam.

Iniciando as apresentações o vice-presidente Institucional e Administrativo na Associação Brasileira de Supermercados – ABRAS, Márcio Milan apresentou alguns dados do Ranking da entidade, divulgado em junho desse ano, que registrou um faturamento de cerca de R$ 554 bilhões em 2020, para todos os segmentos do varejo supermercadista nacional.

O levantamento da entidade ainda aponta que o setor fechou o ano de 2020 com mais de 91 mil lojas no Brasil, representando 7,5% do PIB nacional. “Contabilizamos um fluxo total de 28 milhões de consumidores por dia em lojas de todo o país, com cerca de 235,7 mil check outs e 3 milhões de colaboradores diretos e indiretos, se fortalecendo como o setor da economia que mais emprega”, afirma Milan.

Quanto ao custo da cesta Abrasmercado, que engloba os 35 produtos de largo consumo nos supermercados do Brasil, Milan destacou um alta de 1,34% no mês de junho, quando comparado a maio de 2021. “Em um histórico entre os meses de maio de 2020 e junho de 2021, os valores dessa cesta têm seguido em um crescimento grande, até por conta da inflação”, destacou ele.

Representando a empresa as indústrias de biscoitos, massas alimentícias e pães & bolos industrializados, o presidente da ABIMAPI, Cláudio Zanão destacou um panorama geral, em que a categoria biscoitos registrou um ano relativamente positivo em 2020, com algumas perdas pontuais. Já as massas alimentícias tiveram um momento de crescimento, porém os pães industrializados foram os grandes destaques de 2020. “Antes consumido apenas no café da manhã, esse alimento passou a fazer partes das refeições principais e dos lanches diários ao longo da pandemia”.

“De acordo com dados levantados pela entidade, 63% do valor recebido pela população assistida pelo auxilio emergencial, neste ano, foi gasto em compra de alimentos e bebidas, o que refletiu diretamente no nosso mercado. Além disso, o Lockdown do ano passado favoreceu a maior parte das categorias filiadas da entidade, pois impulsionou a penetração de pães e farinha de trigo, quando ambas as categorias atingiram 90% dos lares brasileiros”, destacou.

Pela Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria – Abip, o presidente, Paulo Menegueli destacou o faturamento do setor de padarias no ano de 2020, que foi de R$ 92 milhões e uma queda em torno de 3%, ocasionada pelo período de isolamento social, quando alguns estabelecimentos ficaram com suas portas fechadas.

O encontro online completo está disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UKZpHH25kU4&t=1383s

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