CORONAVÍRUS: ORIENTAÇÃO PARA EMPRESAS
17/03/2020
O crescente número de casos do novo Coronavírus (Covid-19) no Brasil tem levado as pessoas a adotar novos hábitos na rotina. Além das pessoas, as empresas também passaram a se organizar focando evitar picos de contaminação.
Visando orientar e auxiliar as empresas a Fiesp, em parceria com o Ciesp, Sesi e Senai, instituíram um comitê de gerenciamento de crise, que estabeleceu uma série de medidas necessárias visando auxiliar no controle de novos casos.
O comitê é coordenado pelo Dr. José Medina, nefrologista, diretor do Hospital do Rim e conselheiro da Fiesp, com participação do Dr. Luiz Aranha, infectologista e membro do Centro de Contingência do Coronavírus no Estado de São Paulo.
Esse comitê estabeleceu quatro frentes devem ser observadas:
- Evitar aglomeração de pessoas;
- Tirar de circulação as pessoas com suspeita de contaminação;
- Cuidar particularmente dos mais vulneráveis;
- Reforçar higiene dos ambientes e em especial das mãos.
Além disso, a Fiesp recomenda algumas medidas para empresas, considerando a realidade do dia a dia de cada uma:
- Suspender todos os eventos públicos organizados pelas entidades que envolvam aglomeração de pessoas, como atrações culturais, seminários, reuniões, workshops etc;
- Suspender também as reuniões dos Conselhos Superiores, das diretorias, plenárias dos departamentos etc;
- Adotar ferramentas de videoconferência para as reuniões que não puderem ser adiadas. E naqueles casos em que o encontro presencial for absolutamente necessário, manter o afastamento entre os presentes, com assentos intercalados, guardando distância de no mínimo 1 metro, e disponibilizar álcool gel 70% na sala;
- Estabelecer o home office(trabalho remoto) para funcionários e diretores em situação de vulnerabilidade, ou seja, que estejam em pelo menos uma das situações abaixo:
- Mais de 70 anos;
- Em tratamento oncológico ou pós-operatório;
- Portador de diabete, problema respiratório (Ex.: asma) ou cardíaco;
- Com sistema imunológico enfraquecido ou outros casos de saúde frágil;
- Estimular o home officetambém nos demais casos, em particular para quem tem dificuldade de locomoção, que estaria exposto por mais tempo no transporte público;
- Nos casos em que o trabalho remoto em tempo integral não for possível, realizar de maneira parcial.
- Suspender todas as viagens de trabalho para o exterior dos funcionários e dos diretores. As nacionais serão avaliadas caso a caso;
- Flexibilizar os horários de trabalho para reduzir a concentração de pessoas nos ambientes e também para ajudar a evitar horários de pico no transporte público;
- Reduzir a ocupação de pessoas dentro dos elevadores;
- Aumentar a disponibilidade de álcool gel 70% nos ambientes;
- Manter salas arejadas, com todas as janelas e portas abertas, evitando o ar-condicionado
- Aumentar equipe de limpeza e orientá-la a reforçar higienização de botões de elevador, maçanetas, corrimãos e teclados;
- Adaptar sistema de marcação de ponto, para usar o crachá em vez da digital;
- Oferecer aos funcionários o serviço de telemedicina (consulta via videoconferência) e disponibilizar telefone para dúvidas e informações, evitando assim aglomerações nos ambulatórios das empresas e nos serviços de saúde externos;
- Orientar todos a restringir o contato físico, em particular o aperto de mão (visto que as mãos são o maior foco de transmissão);
- Orientar todos a reforçar a higiene das mãos e, ao tossir e espirrar, proteger nariz e boca com o antebraço ou lenço descartável;
- Recomendamos a todos que, também em suas casas, procurem identificar e ter atenção especial com os mais vulneráveis do ponto de vista da saúde e social.
A orientação é que em casos de afastamento:
– Afastar por 14 dias pessoas:
- Com contaminação confirmada;
- Que apresentarem algum sintoma de gripe como tosse, dor de garganta, coriza, cefaleia, febre ou dificuldade respiratória;
- Que tiveram contato com indivíduos comprovadamente contaminados
– Afastar por 7 dias pessoas que que retornam sem sintomas de viagem internacional.
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